29 de jan. de 2010

Hoje, o dia está com cheiro de saudade.

28 de jan. de 2010

Submissão à ignorância

Fui almoçar numa banca de lanches aqui do Centro e deste almoço tirei uma série de conclusões. Nota: ali ao lado, nos blogs que andei olhando já existe um criado exatamente com o mesmo intuito deste post – perguntar, sugerir e criticar estabelecimentos comerciais – porém, não posso deixar de dar minhas contribuições.

Visualmente, já é possível perceber a realidade: uma banquinha do lado da outra, todas vendendo as mesmas coisas, todas com três ou mais vendedores socados dentro delas, todos vendedores chamando seus clientes no “pssssiiiiuuu” e muitos pequenos cartazes indicando os preços dos produtos de cada banca. Ali é barato e é bom e, por isso, sempre tem gente.

Cheguei, pedi um xis com refrigerante = R$ 4,50 (na minha lancheria preferida não como um bom xis por menos de R$ 7,00 – só o xis!!!!), o que me fez tirar a primeira conclusão: essas pessoas precisam tirar lucros, se por R$ 4,50 eles tiram algum lucro, quanto não tira a minha lancheria preferida? E pior, o quanto essa banca tem que trabalhar para ter lucro e ainda superar a concorrência que mora logo ao lado?

Estava bem sentada numa mesa da banca ao lado comendo meu xis que veio muito mais rápido do que em qualquer outra lancheria que já fui e um rapaz pediu para que eu me retirasse, pois aquela mesa era do seu bar, lugar onde eu não havia comprado o xis. Eu já sabia que era assim – uma banca querendo comer a outra viva – então disse que isso era ridículo e me acomodei em outra mesa. Eu não fiquei braba, não pensei em nunca mais voltar lá e muito menos condenei a moça do bar em que eu comprei o xis, mas sim, marquei o nome da banca desse rapaz para não vir a contribuir financeiramente com a sua mesquinhez. Todas as mesas desse cara estavam vazias e, no entanto, ele não pode ceder por 15 minutos uma para um cliente da banca ao lado cujas mesas estavam ocupadas. Essa questão das pessoas não serem solidárias umas com as outras por causa de seus interesses econômicos me preocupa muitíssimo, pois isso não permanece numa disputa de bar, isso é pessoal, anda junto com a pessoa para onde ela vai. Fico pasma com essas disputas inúteis, pois só há o que perder. Acredito que vagarosamente o mundo está se abrindo para uma nova consciência da qual pessoas mesquinhas e individualistas estarão de fora.

Daí vieram as demais conclusões: em uma cidade como Porto Alegre que agora está recebendo o Fórum Social Mundial e recebe anualmente grandes eventos culturais e sociais esse tipo de coisa já não poderia ocorrer. Como uma cidade que possui um povo com mentalidade tão fechada e pequena pode se considerar sede ou centro de algo? Eu não estou dizendo que por causa da baixa mentalidade da maioria não possa mais ocorrer eventos nessa cidade, porém de que forma esses eventos estão atingindo essas pessoas? Eles estão atingindo ou são fechados e envolvem grupos seletos de pessoas? Para essas perguntas, minha resposta é óbvia: não estão atingindo a todos e talvez, nem procurem atingir. Acredito que, não só a Porto Alegre, o crescimento deva vir como um todo – a economia tem que crescer, a cultura tem que crescer e a consciência e mentalidade dos indivíduos tem que crescer. É a ignorância que submete um povo.

25 de jan. de 2010

Filme Cabra-Cega



"Hoje eu vou te levar para um show Tiago"

Cabra-Cega é um dos melhores filmes brasileiros que eu já vi. É sobre a ditadura, a prisão dentro da liberdade.A história do filme pode ser encontrada em um site sobre cinema, portanto, não me aterei a isso. Este é um filme que trata sobre paixão, sobre vida e sobre luta e todos esses aspectos são retratados brilhantemente neste filme. Somos capazes de nos sentirmos presos junto com os personagens e de, ao mesmo tempo, sentir qualquer fração de alegria que eles sintam. É intenso e real - duas facetas muito presentes no cinema brasileiro e que me agradam.Acima de um filme sobre a ditadura, em Cabra-Cega encontramos um filme sobre liberdade.

Acredito que esse tenha sido o primeiro filme que eu assisti com o ator Leonardo Medeiros e fiquei encantada com o seu trabalho. A maioria dos filmes que ele faz envolvem personagens problemáticos com grandes dramas familiares e socias e, no entanto, ele é um ator que sabe ser doce, que sabe rir, fazer comédia e fazer drama. Na minha opinião, o melhor ator brasileiro do momento.


Os meus dois filmes preferidos com ele são "Budapeste" e "Cabra-Cega". Ambos valem muito!

22 de jan. de 2010

Mais sobre a magreza

Achei uma reportagem bacana que está relacionada com o penúltimo post do blog (a foto tirei do google - não fazia parte da reportagem):



O professor e historiador de moda João Braga conversou com o Terra sobre a polêmica em torno da magreza das modelos nas passarelas. O assunto, porém, não é novo e tem até um rastro histórico. "Não é a primeira vez que a mulher sofre para ter o corpo magro", afirmou.

Segundo ele, nos anos 1960, quando os jovens começaram a ditar o padrão de beleza, muita gente não conseguia tais medidas. "O cinema começou a impor tal silhueta e, em seguida, com a modelo Twiggy e Mary Quant, que difundiu a minissaia, começou-se a ditadura da magreza."

Nos anos 1950, os padrões eram de adultos, com corpo mais rechonchudo. "Já os jovens têm a anatomia mais enxuta e quando a geração baby boom, concebida appos a Segunda Guerra, começou a se impor na sociedade, estabeleceu-se esta silhueta como sendo a normal."

Nos anos 1970, com a consolidação do movimento hippie, o corpo magro não era tão cultuado. "Nos anos 1980, o padrão estético foi o das pessoas saradas e malhadas na academia. Primeiro porque a mulher precisava se impor no mercado e também por conta da Aids, cujos doentes morriam com 25 kg ou 30 kg. Era preciso mostrar saúde. Ninguém podia aparentar doença."

Padrão estabelecido
João Braga explica que o padrão atual de passarela está estabelecido pelo mercado: homens e mulheres magros. "Isso já está incutido na cabeça das pessoas, porém pode gerar um problema social. Os jovens são muito vulneráveis à opinião alheia e acham que podem viver com uma folha de alface, o que pode se transformar num problema de saúde. E também não dá para acreditar que com 30, 40 ou 50 anos a pessoa vai manter o mesmo peso. O metabolismo muda e é preciso aceitar isso."

Ele lembra que foram os gregos que estabeleceram o padrão clássico de beleza baseado em três princípios: equilíbrio, simetria e proporção. Esses três elementos equilibrados são sinônimos de harmonia. "Tanto que em períodos nos quais não há uma padronização única, volta-se para o clássico grego. Já se estabeleceu que as medidas ideais da mulher são as do seio, cintura e quadril da Vênus de Milo."

Rosângela Espinossi
Direto da SPFW

Bem, eu não sei vocês, mas os braços da Vênus não são fininhos, ela não é bem acinturada e eu até vejo uma pancinha ali...

Capitalismo em flash

Odeio sites de lojas. É incrível que no intuito de vender eles consigam embaralhar a cabeça do cliente de tal forma que o leva a desistir. Eu normalmente procuro por um setor bem simples como “nossas lojas” ou “fale conosco”, mas a quantidade de propagandas em flash e informações sobre TUDO que tem na loja me confundem. Em todas as páginas há algo para ser comprado e sempre É MAIS BARATO do que na concorrência, É MELHOR do que o da outra loja e BEM PERTINHO DE VOCÊ!!!Aff...

21 de jan. de 2010

A incrível arte de ludibriar-nos

Porque temos que ser perfeitos? Aliás, porque temos que parecer perfeitos?

Eu estava dando uma olhada no site do Terra e vi o link “famosos antes e depois do photoshop”. Nossa! Algumas alterações são quase imperceptíveis e outras inimagináveis. O photoshop realmente transforma as pessoas. Tira barriga, põe bunda, tira celulite, tira curva, põe mais peito, sai a ruga, põe o branco nos dentes, etc, etc,etc. Por que? Por que? Por que? Pergunto isso, pois realmente não sei a resposta. Não entendo porque essa mania de perfeição, além disso, o que é perfeição? Ela sequer existe? Quem foi que determinou que eu tenho que ser magra, peituda e bunduda (sem celulites!!!) para ser “perfeita”. Eu não quero isso, nem ninguém deveria querer, pois a quantidade de doenças e problemas psicológicos que essa busca infinita acarreta são intermináveis.

E mais, as pessoas não satisfeitas em se “photoshopiar” ou serem “photoshopiadas” ainda fazem isso na vida real – querem ser como a foto. Mas será o Benedito?!
Outro dia num desses jornais da TV, duas mulheres escolhiam as roupas do verão, até que a frase saiu:

- E para quem tem imperfeições no corpo, como gordurinhas, o que deve usar?

“Imperfeição eu vou fazer nessa tua cara” - pensei. Como assim, imperfeições? Quem não é magro é imperfeito, é isso? Pois então, devo começar a me preocupar, pois eu sou toda imperfeição.

Por que esse vício de beleza que a mídia nos impõe? E quanto dinheiro é gasto para se tornar perfeito? Já existem pessoas viciadas em cirurgia plástica, em autocorreção. Mas e qual o conteúdo interno dessa criatura, sobre o que ela é capaz de discutir, quantos bons livros ela já leu?

Acho que tudo isso é uma correção de algo faltou – não na bunda pequena, não no peito normal – algo que faltou na alma mesmo, que falta e ainda faltará, por tempo indeterminado.

19 de jan. de 2010

Sonho



Sonhei com este desenho e resolvi postá-lo aqui.

18 de jan. de 2010

Mistura de tempos




Fazia um lindo dia de sol quando meu avô faleceu. Naquela manhã eu acordei bem, não tive sonhos durante a noite e o que me incomodava era acordar tão cedo. Tomei banho, me arrumei e saí. Enquanto caminhava pela Rua dos Andradas, observei o céu, as árvores, passei numa padaria, pensei sobre a bolsa que eu queria comprar, planejei um acampamento de férias, observei as pessoas e fui trabalhar. No trabalho cheguei com disposição e quando minha mãe me ligou não fiquei assustada – como vinha ocorrendo nos últimos dias. Da ligação ao ônibus foram dez passos, do ônibus a minha casa mais dez. Chegando a casa aceitar a perda foi inevitável.

Eu sempre fui uma menina perto do meu avô, sempre olhei para ele como quem olha para um grande sábio e nos últimos dias vim admirando-o ainda mais. Ele era tão forte e tão bom. Um homem que nunca pedia nada para si, mas fazia tudo pelos outros.

Agora, eu sinto uma dor branda, finita.

O dia lá fora corre como mais um dia qualquer: o sol brilha, os pássaros cantam. Aqui dentro, a música toca, meu irmão sente-se só, meu namorado tenta me ajudar de qualquer jeito, minha mãe telefona e eu escrevo. Poderia ser mais um dia qualquer.

Fazia um lindo dia de sol e nós todos chovíamos, quando meu avô faleceu.

17 de jan. de 2010

The Tudors

Eu e minha prima estávamos assistindo TV e passamos por um canal em que estava dando a propaganda do seriado The Tudors, fiquei interessada e fui procurá-la, quando assisti a série fiquei apaixonada e assisti três anos em três semanas!!! Achei-a incrível por várias razões, uma é que ela é diferente dessas séries de Idade Média que estamos acostumados, com heróis bobos tentando defender uma terra mitológica. Em The Tudors os atores são os personagens, a produção é gasta de forma a realizar um seriado sério que envolve o espectador. O trabalho de ator, a direção, a trilha sonora, os figurinos, os cenários, as danças, tudo tudo tudo é perfeito e a perfeição – em termos cinematográficos – me atrai.

Corrigindo-me, há sim um ponto que peca: a veracidade histórica (é bem verdade que isso não é um aspecto qualquer, pois nós leigos em história não podemos afirmar nada com certeza, já que alguns personagens foram inventados, outros suprimidos e o contexto histórico de alguns momentos foi mudado – isso tudo eu li na Internet, e os comentários são de quem entende do assunto). No entanto, em lugar nenhum eu vi que esta série é histórica, acredito que ela deve ser uma ficção baseada em fatos reais...

Nós nos sentimos dentro da Corte como cúmplices de tudo que acontece ali.

Além de assistir vários episódios por dia, estou ouvindo também a trilha sonora que, para quem gosta de música instrumental, será muito bem-vinda. Nessa trilha encontrei uma música que se chama “A Historic Love” do Trevor Morris que é simplesmente fantástica. Sabe quando parece que aquela música foi feita para ti? Estou aguardando ansiosamente a quarta e última temporada.

Para terminar, apresento o início:

“Achas que conhece a história. Mas sabes apenas como ela termina. Para chegarmos ao coração da história, deves voltar ao começo.”


15 de jan. de 2010

Há um incêndio sob a chuva rala




Eu e minha mãe fomos assistir a uma representação do texto “Há um incêndio sob a chuva rala” da Vera Karam, promovido pelo Porto Verão Alegre 2010. Observações sobre a peça à parte, o texto é muito bacana e trata de uma mulher solitária que no desespero de comunicar-se com alguém, começa a contar sua vida a um vizinho e a revelar sua personalidade ansiosa a ele. É uma tragicomédia muito atual. Depois de participar de uma encenação assim ou assistir a um filme que trate sobre esse assunto, eu sempre acabo me questionando sobre o que levou a pessoa a ser tão só, que tipo de mágoas ela acarretou ou sofreu, se ela foi abandonada muitas vezes e optou por não sofrer mais ou se ela afastou as pessoas de si por ser muito chata, enfim... Eu sempre acabo observando toda a psicologia que envolve aquele momento.


Mas tratando sobre a solidão, tenho lido muitos textos em que vários autores escrevem sobre isso, algumas vezes, fazendo as mesmas perguntas que eu. E para essas perguntas sempre há uma penca de soluções possíveis. Acredito que é interessante discutir sobre isso em uma época em que as pessoas (ou a minoria na qual eu estou inserida) estão cada vez mais informadas e cada vez mais distantes. O computador e a Internet, no meu ponto de vista, aproximam as pessoas, pois podemos nos conectar com conhecidos que estão no outro lado do mundo ou que estão a uma esquina de nós. O que me preocupa é a distância física que acabamos estabelecendo com essas pessoas que estão a um palmo de nós, acredito que, por comodismo – na maioria das vezes, me resulta mais fácil dar um “alô” por Orkut para minha amiga que mora na mesma quadra que eu do que passar pessoalmente na casa dela para fazer isso. Talvez seja essa facilidade que distancia as pessoas – fica cada um no seu quadrado guardando para si o que aprende na vida.



Bom, em outro momento me aprofundarei mais sobre essa questão que me chama muito a atenção, agora estou com sono e cansada e deixo o meu alô virtual para você, pessoa que me lê, mas que não sabe quem eu sou.
Ali em cima coloquei duas fotos,uma do espetáculo que deu origem a toda essa discussão, esta achei no Google e a segunda retirei do blog do Neelic (pois este grupo montou uma peça em que o texto da Vera estava inserido e a menina da foto(a Ju)fazia a personagem principal do texto).




Eu faço desenhos com giz pastel. Este fiz em homenagem ao meu avô.

14 de jan. de 2010

Circulando



Acabo de assistir um documentário que sob muitos aspectos é especial. Chama-se Um Passaporte Húngaro, esse filme trata de uma moça que na intenção de conseguir sua nacionalidade Húngara herdada dos avôs, acaba por descobrir a si mesma através da história deles. Os avôs vieram da Hungria fugindo da Segunda Guerra em 1938, com eles trouxeram o pai dela ainda na barriga da avó, deixaram toda vida construída para trás para que não fosse destruída no futuro, e conseguiram vir para o Brasil.


Três pontos me chamaram muita a atenção. O primeiro está relacionado a esta maldita guerra que tanto me causa dor. A Segunda Guerra Mundial é um dos eventos históricos que mais se faz presente na minha vida – nenhum parente próximo a mim ou amigo ou conhecido veio para cá fugido da guerra, nem ao menos conheço pessoas que tiveram grande proximidade com essa guerra e, no entanto, ela marca a minha vida. Neste filme percebi que nós nunca teremos a total noção da extensão de uma guerra, do modo como ela marca a vidas das pessoas de forma irreversível. Mesmo as pessoas que sobreviveram a ela foram marcadas, perderam familiares e amigos, tiveram que trocar de nome, tiveram que se esconder e mesmo que seguros, ficar sem um lar. De um lado ou de outro, essas pessoas ficaram perdidas e sofreram e sofrem.


O outro ponto que me chamou a atenção é que este filme é um filme Arquivístico, trata da busca, do encontro, da vida contida em um papel. No filme uma pessoa mostra um arquivo antigo que foi responsável por salvar sua vida. Isso me remeteu ao meu trabalho em que, diariamente, pessoas entram e saem buscando processos que, às vezes levam anos tramitando – aqueles papéis podem estar carregando o que há de mais importante na vida daquelas pessoas e, na maioria das vezes tramitam em mãos inexperientes que não sabem reconhecer o valor daquela informação e do papel que eles, como funcionários, exercem no desempenho de suas funções.


Durante o filme, a diretora vai encontrando pedaços de sua história e as vai remontando até o fechamento de um ciclo. Como é bacana isso na vida! Podermos nos encontrar e reencontrar através da história de nossos antepassados, através de fotografias, músicas, terapias, filmes, imagens e tudo o mais que nos possibilita a construção e apropriação do que é nosso, do que nós somos. Isso é fantástico!

Comunique-se

Já tive uns 15 blogs. Em alguns que duraram mais eu me esmeirei, procurei o template ideal, catei um monte de gifs e enfeites divertidos, postava com frequência; em outros que duraram menos escrevia com menos frequência, porém passava a tarde configurando as cores. Depois de um tempo com um mesmo blog, tudo começava a me incomodar nele, daí tinha que mudar as cores e trocar o modelo de template e, às vezes, deletar e refazer tudo. O link também mudei muitas vezes.Mas, o que mais me incomodava sempre era a falta de comentários, os amigos comentavam no ínicio, mas depois esqueciam da existência do meu blog. Ai, eu pensava: "para que um blog tão bonito se ninguém lê?" e deletava. Um mês depois já tinha um novo.Isso aconteceu muitas vezes e eu estou tentando parar de valoriozar tanto a falta de comentários. Mas eu penso que se ninguém entra num blog, ele na verdade não está cumprindo o seu papel social - compartilhar informações, trocar experiências, comunicar.

Essa questão dos blogs está muito em alta hoje, até minha mãe(que mal sabe copiar e colar sozinha) tem um blog.Eles estão mais simples do que quando eu comecei a usá-los, antes era tudo muito manual em código html (por um lado tinha a vantagem desse aprendizado de fazer sozinha, mas, às vezes, era um saco). Agora a gente acha rapidinho o que quer fazer, altera e já vê pronto em outra janela.Para mim, isso é bem positivo, pois qualquer pessoa que tenha acesso a internet pode ter um blog e comunicar-se com o mundo, até a minha mãe - que não sabe copiar e colar, mas tem muito a dizer.

Enfim, este é o meu mais novo blog que, por enquanto, está simples e direto. Procurarei mantê-lo no ar pelo maior tempo que eu conseguir aguentar a falta de comentários(hehehe) ou pelo tempo em que ainda quiser me expressar através dele. E a minha sugestão é: faça um blog,comunique-se.

Sobre a Dipirona

Há algum tempo descobri que eu era alérgica ao medicamento Dipirona e quando fui procurar sobre ele percebi que eu nem poderia ter começado a tomar. Coisa séria, né? Não sermos instruídos (ou não nos instruirmos) corretamente quanto aos medicamentos que tomamos e só percebemos que ele nos faz mal quando já está nos fazendo mal.Na verdade, isso é um perigo, pois eu só me dei conta que não poderia tomar dipirona quando já estava com duas manchas avermelhadas na pele que iam e voltavam conforme eu tomava o remédio.Lá pelas tantas, me dei conta do acontecimento e parei de tomá-lo. Se eu fosse um pouco menos cuidadosa poderia continuar contaminando o meu corpo com uma droga maligna que poderei acarretar outras tantas consequências. Aqui fica registrado o meu alerta.

E aí vão algumas informações que achei e gostaria de compartilhar:

O que é dipirona sódica?

A dipirona sódica é um antiinflamatório não-esteróide comumente usado em muitos países como analgésico e redutor de febre. No Brasil a dipirona sódica é comercializada como Novalgina, Neosaldina, Buscopan Composto, Sedalgina, Doridina, Migranette, Benegrip, Anador, Magnopyrol, Conmel, Difebril, Termopirona, Dipifarma, Termosil, Dorona, Hynalgin, Lisador, entre outros.


A dipirona sódica permaneceu disponível livremente por todo o mundo até a década de 70, quando descobriu-se que ela carregava um pequeno risco de causar agranulocitose -- uma condição perigosa e potencialmente fatal. A controvérsia sobre o nível de risco permanece até hoje. Vários países baniram a dipirona sódica totalmente ou limitaram seu uso somente com receita médica, porém no Brasil ela é vendida sem restrição.


Dipirona sódica e agranulocitose

A agranulocitose é uma condição aguda, que envolve leucopenia grave e perigosa. Leucopenia é a diminuição no número de células brancas sanguíneas. Como a principal função das células brancas é combater infecções, a diminuição no seu número pode aumentar o risco de paciente contrair infecção.


Disponibilidade da dipirona sódica pelo mundo

A dipirona sódica foi banida da Suécia em 1974, dos Estados Unidos em 1977, assim como em mais de 30 países como Japão, Austrália, Irã e parte da União Européia. Na Alemanha a dipirona sódica somente é vendida com receita médica. Na Suécia a dipirona sódica foi re-introduzida em 1995 e banida novamente em 1999.


No Brasil, e em outras partes do mundo (Espanha, México, Rússia, Israel, Bulgária, Romênia, entre outros países), a dipirona sódica é disponível livremente sem receita médica, sendo um dos analgésicos mais populares. No Brasil os remédios à base de dipirona sódica -- como Novalgina, Neosaldina e Buscopan Composto -- embora vendidos sem receita médica, carregam alerta e fornecem informações sobre agranulocitose. Embora a dipirona sódica seja vendida livremente no Brasil, seu uso tem declinado à medida que médicos vêm dando preferência a outros analgésicos, principalmente no tratamento de crianças.

Fonte: http://www.copacabanarunners.net/dipirona-sodica.html

Mais informações em:
http://www.saude.sp.gov.br/resources/geral/acoes_da_sessp/assistencia_farmaceutica/lista_medicamentos_dose_certa/dipirona_memento_srep_sac.pdf