28 de jun. de 2010

The Tudors terminou...

Terminar uma série é o mesmo que terminar um livro em que acompanhamos os personagens desde o seu nascimento até a morte. Parece que os personagens já faziam parte de nossas vidas e temos que deixá-los partir para os arquivos da memória, bem como os atores partiram dos corpos que vestiam para novos papéis. Mas, a partir de agora este não será mais um seriado vazio como um livro não lido na estante, dentro dele há recheio, há pulsações, há corações que explodem e pedem para ser vistos. Sentirei saudades até que se inicie uma próxima descoberta.

21 de jun. de 2010

Para espantar o excesso de mel


 Eu gostei muito do meu post anterior, mas concordemos que é um texto demasiado adocicado...Enquanto eu o escrevia busquei por imagens de princesas na Internet e encontrei algo bacana e diferente: Princesas da Disney macabras. Adoro também este tipo de sátira, dá um novo gosto para algo que já tem sabor antigo. Coloquei aqui as duas que mais gostei...A Jasmine nem está assim tão macabra, até se parece comigo em algum sentido...já a Cinderela...
Pena que não encontrei o autor de tais imagens, no entanto,elas foram retiradas do blog Curiosidades na Net cujo site é: http://www.curiosidadesnanet.wordpress.com/

19 de jun. de 2010

Sobre príncipes e princesas

A fantasia não é assim tão diferente da realidade...

A princesa, uma doce ilusão, e o príncipe, o corajoso apaixonado. A princesa se manteve virgem e dedicada aos aprendizados do lar enquanto o príncipe conquistava cidades e montanhas para se mostrar forte e destemido aos seus pais. A princesa aprendeu a cuidar dos cabelos, a usar complicados vestidos, a combinar joias e sapatos. A princesa aprendeu a portar-se diante da sociedade, a ser formal e polida, aprendeu a ser paciente e devota. O príncipe aprendeu a ser vestido, aprendeu a cavalgar, a ser furioso e gentil. O príncipe aprendeu que se deve manter a cabeça levantada e demonstrar amor através de presentes. Os dois mantiveram-se recolhidos nos seus universos até serem formalmente apresentados.

A princesa quando viu o príncipe, sentiu-se insegura, incapaz, deslumbrada. O príncipe quando a viu tomou-a como um desafio, uma novidade, uma emoção. O príncipe reparou nos seus olhos que eram diferentes dos olhos de todas as outras mulheres, percebeu que ela vestia-se, movia-se e até falava de um modo diferente, interessante. O príncipe buscou os olhos dela e deparou-se com indecisão, timidez e um forte desejo. A princesa enquanto observava as belas cortinas do castelo, reparou que o príncipe carregava dentro dos olhos dele uma chama e que ele tinha braços fortes e protetores.

Ela reparou que junto de si ele trazia um grande escudo e uma espada.
Ele reparou que ela trazia dentro de si um delicado coração.

As mulheres já tem o coração que os homens procuram.
Os homens já tem a proteção que as mulheres procuram.
Pelo menos neste conto.

As damas da princesa lhe diziam que ela deveria ser uma boa esposa, deveria amar e ser leal ao seu marido acima de tudo. Os conselheiros do príncipe diziam-lhe que talvez ele não conseguisse ter a princesa como sua única mulher e que seria melhor não demonstrar seus sentimentos sempre.

Nem o príncipe nem a princesa concordavam completamente com isso. Então quando o príncipe colocou-se a dançar, timidamente, empurrado pelos amigos, a princesa postou-se ao seu lado e olhou firmemente para ele. Ele, confuso, baixou os olhos e viu o chão ao que ela tocou-lhe o rosto.

O príncipe, certamente, teria que enfrentar labirintos de espinhos, outras mulheres interesseiras e malévolas, torres altíssimas, pontes levadiças, lagos cheios de crocodilos, algum feiticeiro maligno e outras tantas guerras para conseguir alcançar a princesa lá em cima onde ela estava adormecida esperando pelo seu amor. E a princesa, com certeza, teria que resistir a muitas tentações para preservar a sua honra, teria que abdicar de uma série de confortos que a vida até então lhe oferecia, teria que cuidar daquele homem para quem fora prometida, teria que continuar bela e quase sempre a espera dele para ter o seu amor.

Quando o príncipe colou o anel dourado e brilhante no dedo da princesa, esta se sentiu demasiadamente feliz e insegura – com os dois sentimentos explodindo dentro do peito. Quando a princesa disse “sim” e colocou a aliança no dedo do príncipe,este estufou o peito orgulhoso e emocionado.

O príncipe e a princesa se olharam e um viu refletido no outro o seu medo, a sua importância e a sua individualidade. E quando se olharam novamente, um deixava as lágrimas do outro escorrer por sua face e, assim o sonho virou realidade.

17 de jun. de 2010

Aguardando ansiosamente o fim do semestre na faculdade...

O que mata o tempo de uma estudante-estagiária-artista são os estudos, mas só trabalhar o dia todo não realiza.
Espero que eu ainda tenha leitores para depois das próximas três semanas!

7 de jun. de 2010

A viagem

Acabo de voltar de viagem. Trouxe uma mala cheia de descobertas. Chegando a menos de dez minutos tive que reconhecer a menina que deixei para trás, a pessoa que fui e que já não sou mais. Foi mágico rever aquilo que é meu, que sou eu, pois numa viagem somos muito também o outro, somos o que somos em compartilhamento com o que são e vivem os outros. Quem não sabe compartilhar e ceder não sabe viajar. A despedida que é um corte necessário foi recheada de agradecimentos, frases carinhosas e lágrimas nos olhos... Quem esteve lá, voltou diferente.

Aqui, a conta da loja de roupas ainda está por ser paga, as provas começam amanhã, exames médicos estão marcados para sexta. Aqui a comida é mais leve, a fala é mais tranquila, as ruas são velhas conhecidas.

E lá – no Uruguai e na Argentina – ficou um gosto de espera pelo meu regresso.

2 de jun. de 2010

Saltando para fora do redemoinho

Nada como uma boa viagem para relaxar e acalmar os ânimos...
Sair da rotina é tudo! Ainda mais quando ela anda bem cansativa.


Trarei para vocês boas lembranças, me aguardem!